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Projeto que Criminaliza Homicídio por LGBTfobia Avança na Câmara

A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados deu um passo significativo hoje, aprovando um projeto que torna o “LGBTcídio” – o homicídio de homossexuais e transexuais motivado por LGBTfobia – um crime hediondo.

O Que Aconteceu

A proposta, elaborada pela deputada Luizianne Lins (PT-CE), recebeu aprovação com 10 votos a favor e 5 contrários, após uma sessão de mais de três horas. Aqui está a lista de como os deputados votaram:

Votos a Favor

Votos Contra

Deputados bolsonaristas prolongaram o debate, alegando que a criação dessa tipificação privilegiaria determinados setores da sociedade em detrimento de outros. Por outro lado, a relatora do projeto, Erika Kokay, argumentou que a população LGBTQIA+ é significativamente mais vulnerável a crimes de ódio e outras formas de violência, muitas vezes perpetradas como uma forma de “controle ou punição por seu comportamento sexual ou aparência”.

O próximo passo para a proposta é ser pautada e aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) antes de seguir para votação no Plenário.

Se aprovado, o projeto classificará o “LGBTcídio” como um tipo de homicídio qualificado, mais grave que o homicídio simples. Enquanto o homicídio simples possui pena de seis a 20 anos, a punição para o qualificado começa em 12 anos e pode chegar a 30.

O homicídio qualificado é categorizado como um crime hediondo, o que significa que é considerado mais grave e, portanto, inafiançável.

Nem todas as mortes de pessoas LGBTQIA+ seriam classificadas como “LGBTcídio”. Apenas os assassinatos motivados pela orientação sexual ou identidade de gênero da vítima se enquadrariam nessa tipificação.

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