Site icon Greenvana | A sua empresa de comércio sustentável

Josias: Vitória da extrema direita na França anima sonho de bolsonaristas

(FILES) In this file photo taken on June 28, 2019 France's President Emmanuel Macron (L) and Brazil's President Jair Bolsonaro attend a meeting on the digital economy at the G20 Summit in Osaka. - Brazilian President Jair Bolsonaro blasted his French counterpart Emmanuel Macron Thursday August 22 as having a "colonialist mentality" for rallying G-7 countries to address wildfires raging in the Amazon rainforest. (Photo by Jacques Witt / POOL / AFP)

Os aliados de Jair Bolsonaro celebraram efusivamente a vitória da extrema direita no primeiro turno das eleições legislativas na França. Esse resultado é visto por eles como um sinal de que um cenário favorável para o retorno do ex-presidente ao poder está se formando no Brasil, afirmou o colunista Josias de Souza.

A ultradireita brasileira encontra inspiração e ânimo nesse avanço europeu. Contudo, os valores que impulsionam a direita radical na Europa não são exatamente os mesmos que movem a ultradireita no Brasil, cuja agenda se alinha mais com a de Donald Trump.

Essa dinâmica deixa os bolsonaristas eufóricos. Eles acreditam que, se essa maré continuar favorável no exterior, isso facilitaria o retorno de Bolsonaro como um candidato viável nas eleições de 2026. Esperam, ainda, por uma anistia ou uma decisão diferente do TSE, que o declarou inelegível.

A cada movimento político internacional que se desenrola, esse sonho bolsonarista se torna menos utópico e mais tangível. Observam atentamente a cena global e esperam que os ventos mudem também no Brasil.

Além das eleições na França, Josias destacou a possibilidade de Donald Trump retornar à presidência dos Estados Unidos, especialmente diante do desempenho criticado de Joe Biden no primeiro debate entre eles. Para o colunista, o avanço do conservadorismo representa um risco global.

Há um movimento que está deixando os extremistas de direita no Brasil extremamente animados.

Emmanuel Macron pensava que seu governo ficaria enfraquecido sem um respaldo popular após o avanço da extrema direita no Parlamento europeu. Ele antecipou as eleições e, no primeiro turno, viu seu governo perder força. A ultradireita de Marine Le Pen conquistou a maioria dos votos e se firmou como uma força política capaz de alcançar o poder.

Somando-se a isso o que está acontecendo nos Estados Unidos, onde a possibilidade de Donald Trump retornar à Casa Branca não é desprezível, percebe-se que os ventos ultraconservadores estão soprando intensamente em duas regiões cruciais para o destino global.

Exit mobile version