5 aspectos essenciais para compreender o império imobiliário dos irmãos Brazão
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Acusados de ordenar o assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL), os irmãos Domingos e Chiquinho Brazão erigiram um vasto império econômico ao longo de três décadas de atuação na política carioca. Detectou-se a existência de 162 imóveis registrados em nome dos réus, das empresas que controlam e de outros quatro irmãos que compõem o clã.
Estimativas indicam que esse patrimônio imobiliário alcança impressionantes R$ 120 milhões, com base em registros públicos e transações recentes, devidamente corrigidas monetariamente. Trata-se de um acervo que inclui casas, apartamentos, terrenos e edifícios comerciais inteiros.
A concentração dessas propriedades situa-se majoritariamente na zona oeste do Rio de Janeiro, uma área onde a família exerce considerável influência política. A região é conhecida pelo domínio de milicianos. Entre os anos de 2017 e 2019, houve um notável aumento no número de imóveis registrados.
Além disso, os Brazão possuem quatro postos de combustíveis. Outros 29 postos estão ou estiveram, pelo menos formalmente, em nome de sócios dos irmãos, pessoas que a Polícia Federal identifica como laranjas.
O advogado de Domingos Brazão recusou-se a comentar sobre a evolução patrimonial de seu cliente, alegando que tal tema não está relacionado às acusações que enfrentam no STF. A defesa de Chiquinho Brazão, representada pelo advogado Cleber Lopes de Oliveira, não respondeu às tentativas de contato da reportagem até o momento da publicação.
